Quatro cidades de Santa Catarina estão no topo da lista brasileira de maior preço médio de venda de imóveis residenciais em julho, conforme divulgado nesta terça-feira (6) pelo Índice FipeZap. Todas as cidades mencionadas estão localizadas no litoral do estado.
Balneário Camboriú, no Litoral Norte, lidera o ranking com um custo médio de R$ 13.259 por metro quadrado. Itapema e Itajaí, também na mesma região, ocupam a segunda e terceira posição, respectivamente. Em seguida, aparece Florianópolis.
(Foto: Blog Potencial Imóveis)
O novo levantamento indica uma mudança significativa em relação aos últimos meses, com Itapema e Itajaí ultrapassando Vitória (ES), que agora ocupa a quinta posição. Em pesquisas anteriores, Vitória estava entre as três primeiras colocadas.
O Índice FipeZap considera as 50 principais cidades do país e destaca a variação mensal do custo dos imóveis residenciais. Os valores são calculados com base em anúncios veiculados na internet. Em julho, o preço médio nacional foi de R$ 9.082 por metro quadrado.
Itajaí, que ocupava a quinta posição no mês anterior, registrou um aumento de 1,36% no preço médio em julho, superando Vitória e Florianópolis. Já a capital catarinense teve uma alta de 0,75%.
Balneário Camboriú, a cidade com maior custo por metro quadrado, apresentou um crescimento de 0,90% em um mês. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi de +6,80%, segundo o índice. Com apenas 45,214 quilômetros quadrados, Balneário Camboriú é a segunda menor cidade do estado, mas abriga oito dos dez arranha-céus residenciais mais altos do Brasil. Especialistas apontam o turismo, o espaço limitado e o forte investimento imobiliário como fatores que atraem tantos arranha-céus para a cidade.
“Encostada” na cidade dos arranha-céus, Itapema não fica muito atrás: a média do metro quadrado da cidade em julho de 2024 é de R$ 13.166. Porém, em relação ao crescimento nos últimos 12 meses, Itapema supera Balneário Camboriú com folga: enquanto a primeira registra aumento de 12,50% no valor, a segunda fica na casa dos 6,80%.
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