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Além do maruim, outro tipo de mosquito pode ser responsável pela transmissão da Febre do Oropouche

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da Febre do Oropouche são semelhantes aos de outras doenças, como a dengue.

02/05/2024 às 08:00h - Atualizado em 02/05/2024 às 08:00h

Em 26 de abril, a Secretaria de Estado da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde de Botuverá confirmaram três casos de Febre do Oropouche no município do Médio Vale do Itajaí.

Além do maruim, outro mosquito também contribui para a transmissão da doença.

De acordo com João Augusto Brancher Fuck, diretor da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) de Santa Catarina, o mosquito Culex quinquefasciatus, comum em áreas urbanas, pode estar envolvido na propagação da febre.

Ele ressaltou que esses mosquitos se reproduzem em locais com matéria orgânica, o que torna o controle mais desafiador, e aconselhou as pessoas a manterem seus quintais limpos, além de adotarem medidas de proteção individual, como telas em janelas e o uso de repelentes.

João enfatizou também a importância de os moradores de Botuverá continuarem acompanhando os serviços de saúde locais. Ele mencionou que será realizado um levantamento entomológico para identificar se há mais de um vetor envolvido na transmissão da Febre do Oropouche na região.

A coleta desses vetores será feita nos locais onde os casos foram identificados, visando compreender melhor a dinâmica de transmissão da doença.

O diretor ressaltou que casos de Oropouche também foram identificados em outros estados, não sendo uma realidade exclusiva de Santa Catarina. Ele explicou que houve descentralização do diagnóstico nos laboratórios centrais de saúde pública, o que permitiu monitorar a situação a partir de 2024.

Embora a Febre do Oropouche seja uma doença antiga, com os primeiros diagnósticos datando da década de 1960, até então os casos estavam concentrados na região Norte do Brasil.

Segundo informações do Ministério da Saúde, os sintomas da Febre do Oropouche são semelhantes aos de outras doenças, como a dengue, incluindo febre, dores no corpo e articulações, dor de cabeça e fadiga.

No entanto, existem diferenças específicas nos sintomas e no curso da doença, sendo o diagnóstico diferencial realizado com base em testes específicos para cada vírus.

Em relação ao tratamento, não há um específico para a Febre do Oropouche. Recomenda-se que o paciente permaneça em repouso e receba acompanhamento médico, podendo ser prescritos analgésicos e antitérmicos para aliviar os sintomas, semelhantes aos da dengue.

É importante destacar que a transmissão da doença não ocorre pela picada do Aedes aegypti, responsável pela dengue, mas sim por outros mosquitos, especialmente pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim.

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Foto: Agência Brasil/Flavio Carvalho


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